
No bairro São Francisco, endereço dos pais dos sertanejos Luan Santana e
da dupla Munhoz e Mariano, a lanchonete “K10” é o lugar preferido para
comer, antes e depois da fama.
Na última quinta-feira, de passagem por Campo Grande, Luan surpreendeu
muita gente ao aparecer na lanchonete, que fica na rua João Pessoa, 622.
Ele chegou por volta das 23h, quando o lugar já estava começando a
ficar vazio.
É o cliente mais ilustre, que se comporta hoje, no topo da fama, como
fazia antes dela. Acompanhado da equipe, o sertanejo chegou com uma
camiseta do Mickey e um boné na cabeça, aparentemente, sem nenhuma
vontade de se esconder. Com fome, pediu o prato preferido, um sobá
tamanho médio, que custa R$ 14,00.
Segundo o proprietário, Kiyoharu Umeki, de 56 anos, Luan “sempre pede
sobá, desde que morava na rua Alegrete”. Na última visita, os clientes
pediram para fotografar e ele atendeu a todos, sem cara feia. Mas
Kiyoharu nunca deu importância para esse tipo de registro, então, não
tem qualquer foto do ídolo teen nas paredes do K10, ou em casa. "Nunca
pensei em tirar", justifica.
A jornalista Daniela Benante lanchava com o filho Lucas, de 10 anos, e a
afilhada Talia, de 16, uma das super fãs do cantor. Como não esperava
tamanha surpresa, achou até que fosse um sósia. "Ele chegou com umas 10
pessoas, com aquela camiseta do Mickey, bem mais magro, nunca pensei que
fosse ele mesmo", lembra.
Mas quando teve a certeza da identidade, aproveitou para registrar o momento. "Ele foi super simpático", comenta.
Depois, o cantor pegou o caminho de volta para casa. Na sexta-feira,
Luan fez show em Aquidauana e aproveitou para dar uma passadia por aqui e
matar a saudade do sobá do K10.
Kiyoharu Umelh morava em São Paulo, e em Campo Grande aprendeu a receita
de origem japonesa, montou o ponto há 22 anos e desde então serve de
lanche ao sobá com um dedicação visivel no trato com os clientes. “Dizem
que é o melhor de Campo Grande e eu vou acreditar, né?”, brinca com a
fama.
Ele conta que Almir Sater também aparece sempre, assim como outros
clientes cativos, como a dupla Munhoz e Mariano, que sempre pedia, antes
da fama, “X-Americano”, por R$ 6,50. Hoje eles exploram um pouco mais o
cardápio.
Daniela é cliente há 12 anos, e acha que tem a explicação para a
preferência pelo lugar. "É muito simples, mas a comida é ótima. Nunca
achei um lanche como o dele", garante.
Fonte: Campo Grande News.
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